domingo, 4 de agosto de 2013

Recuperação de Áreas Degradadas


Recuperação de Áreas Degradadas



As matas ripárias (ciliares e de galeria) tão fundamentais para a manutenção dos ecossistemas próximos a veios d’água são o foco de recuperação do Projeto Rio São Bartolomeu Vivo. Por meio do plantio de mudas nativas do cerrado o RSBV visa restaurar as matas degradas o mais próximo possível de sua condição original, resgatando a fauna e a flora. Uma bacia hidrográfica, como a do São Bartolomeu, é um elo entre os elementos naturais: água, vegetação, animais, solo, clima e seres humanos. 
São as árvores as responsáveis pelo fortalecimento do solo, pela proteção das margens de córregos e rios, pelo abrigo e alimento dos animais, e principalmente, são elas o caminho para a revitalização. As espécies frutíferas tem destaque neste tipo de recuperação, pois atraem os animais, e são eles os responsáveis por dispersar as sementes de um lugar para outro, auxiliando assim a recuperação do ecossistema. Ressalta-se que o plantio de árvores coíbe o processo de desbarranque do leito dos rios, diminuindo o assoreamento.  
 

O Rio São Bartolomeu tem importância fundamental para o futuro abastecimento de água do Distrito Federal, e das cidades goianas de Cidade Ocidental, Luziânia e Cristalina. A recuperação da qualidade dessa água está diretamente ligada à preservação das matas ripárias e do reflorestamento de áreas degradadas.
O RSBV tem a missão de recuperar 500 hectares de áreas degradadas por meio do plantio de 1 milhão de mudas nativas do bioma cerrado. A escolha das áreas é realizada pelo corpo técnico do Projeto via Funatura, Ipoema e Rede Terra, instituições responsáveis também pela produção de mudas, plantios e manutenção das áreas em recuperação. São utilizadas diferentes técnicas de restauração induzida de acordo com a especificidade do terreno. 

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