O Projeto
Aliar produtividade e sustentabilidade por meio da recuperação de 500 hectares de áreas degradadas ao longo da Bacia do Rio São Bartolomeu e da produção de um milhão de mudas de espécies nativas do cerrado. Essa é uma das principais metas do Projeto Rio São Bartolomeu Vivo (RSBV), que tem como desafio conscientizar e sensibilizar as comunidades rurais e urbanas, criando uma cultura de zelo e preservação dos recursos naturais, para garantir a preservação do Rio e das diversas formas de vida presentes em sua Bacia, como condição para garantir o desenvolvimento integrado e sustentável do território.
Com três grandes Centros de Recuperação Ambiental (CRA Viveiros do Cerrado), cada um com capacidade média de 75 mil mudas ao ano, o RSBV é autossuficiente em relação à produção de mudas nativas do cerrado. Os CRA,s funcionam também como unidades de educação ambiental, divididos por regiões: Alto, Médio e Baixo São Bartolomeu (veja o mapa), estrategicamente posicionados para facilitar o transporte até as áreas de plantio.
Outro expoente é a valorização e promoção dos potenciais culturais, turísticos e econômicos, tanto nas áreas rurais quanto nas urbanas.
O Projeto Rio São Bartolomeu Vivo faz parte de uma estratégia de investimentos sociais da Fundação Banco do Brasil (FBB) para a região desta Bacia Hidrográfica, com o intuito de gerar trabalho e renda local, por meio da reaplicação de Tecnologias Sociais como: Barraginha, Balde Cheio, Fossas Sépticas Biodigestoras, Produção Agroecológica Integrada e Sustentável, entre outros. O RSBV é uma iniciativa da Fundação Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) executado com a parceria de organizações ambientais não-governamentais: Funatura, Ipoema, Rede Terra, Instituto Universitas e Acespa – Chico Mendes; e instituições públicas como o IFB (Instituto Federal de Brasília - Campus Planaltina) e a Polícia Militar Ambiental do DF.
DEGRADAÇÃO E POLUIÇÃO
Atualmente, diversos pontos do Rio São Bartolomeu estão vulneráveis a novos assoreamentos devido à perda de vegetação nativa em suas margens (matas ciliares e de galeria) e desmatamentos em suas imediações, principalmente para criação de lavouras, áreas de pastagem ou urbanização. Outro problema é o despejo de esgoto não tratado e de agrotóxicos que chega ao rio por meio das chuvas, além do lixo encontrado ao longo dos seus 200 km de extensão. A combinação desses elementos resultou na contaminação da água deste rio, tornando-a desqualificada para o consumo humano.
Junte-se a nós na proteção deste importante manancial e na recuperação da flora e fauna nativas. Cada árvore plantada representa um futuro melhor para todos nós.
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